Novos dados sugerem ligação de cão-guaxinim à propagação da COVID-19 na China
Investigadores internacionais revelaram que dados de cientistas chineses, referentes aos primeiros dias da pandemia da COVID-19 e temporariamente tornados públicos, dão informações sobre a origem da epidemia, sugerindo um papel do cão-guaxinim na transmissão da doença aos humanos.
De acordo com a publicação da Reuters, os dados incluíam novas sequências do vírus SARS-CoV-2 e dados genómicos adicionais com base em amostras retiradas do mercado de Huanan, em Wuhan, em 2020.
As sequências mostraram que o cão-guaxinim (Nyctereutes procyonoides), e outros animais suscetíveis ao coronavírus estavam presentes no mercado e podem ter sido infetados, fornecendo uma nova pista na cadeia de transmissão que acabou a atingir os humanos.
“Isso soma-se ao conjunto de evidências que identificam o mercado de Huanan como o local de transmissão do Sars-CoV-2 dos animais para os humanos e o epicentro da pandemia de covid-19”, disse o relatório.
No entanto, a partir de 11 de março, já não estavam acessíveis na base de dados, onde foi encontrado pelos cientistas internacionais. A GISAID disse, em comunicado, que estava “temporariamente invisível” enquanto estava sendo atualizada antes da publicação do artigo, em linha com a prática normal.
Fonte: Rafael Correa, Veterinária Atual